domingo, 29 de novembro de 2009

Produção da semana

     Bem, como dito na última sessão, trabalhos serão apresentados assim que forem concluídos… Na realidade, este foi terminado faz um certo tempo, está na revisão (e depois eu que sou meio lerdo ;p). Eu poderia contar toda a história de Riemann, e como seus trabalhos, e os de Gauss, mudaram toda a maneira de ver a geometria. Mas deixo isso pra outro dia ^^

Riemann01 

(Como eu disse, ainda falta revisar. Se quiser ajudar, é só falar \o/ A versão original está aqui, bem como uma cópia em inglês…)

     A outra parte ainda está no estudo de Fluxo de Ricci, que parece que vai render um bocado de pano pra manga, o estudo de singularidades do doutorado, e as outras coisas que já falei um pouco ^^

     Quanto ao resto das coisas, eu usei mais a parte offline do diário pra extravasar,  por isso não tem muito porque reprisar aqui… Mas se tiver saco, passa no fotolog ^^

     See ya at the Next Savepoint =D

     Aurélio

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Status quo das coisas…

Caralho, fazia tempo que eu não postava algo, e ainda mando um post mais xexelento que outra coisa ;/ Mas, como diz o ditado, devemos começar as coisas de algum ponto, pra não perder a meada… Pois é:

i) Começar a olhar mais presse canto, ainda mais que eu estou olhando um bocado de coisa, lendo, e ruminando… Tenho que colocar isso pra fora, ao menos pra poder arrumar espaço pra outras coisas ^^

ii) Ah, parar de lenga-lenga, e fazer as coisas porra! Como já ouvi por aí, Honestidade é dizer o que vai fazer, e fazer o que disse… Vamos lá!

See ya at the next Void,

Aurélio

Preconceituoso? Sim, eu sou… E você também ._.

Bem, provavelmente isso soou um pouco forte na cabeça de quem ler isso, mas discutindo um pouco uns dias aí (Na realidade, acho que tem quase um mês que estou enrolando pra escrever este /o\), e agora que estou com tempo livre, vou despejar tudo de uma vez, digerido do jeito que está aqui ^^ Mas vamos lá:

Basicamente, em qualquer dicionário (Como aqui, aqui, e aqui, só pra citar), o preconceito é aquela opinião pré-formada que você tem sobre algo. Os dicionários, e toda a sociedade atual, o cunham como uma coisa horrenda, pré-requisito para qualquer discriminador, que deveria ser punido sei lá, com chicoteadas no tronco, em praça pública… Mas qual é a raiz da palavra mesmo? Ah é,

Preconceito=pré+conceito,

ou seja, é aquela opinião que você forma, sem conhecer nada sobre o objeto em questão, daquela observação primeira que você não fez, é aquele pensamento que você tem quando olha de relance para aquele cara na sala de aula de “putz, esse cara é chato pra cacete”, e por ai vai. Claro que racionalmente não vale de nada, o que vai nos dar informações sobre o objeto é a interação direta, mas parece que somos seres precavidos, gostamos de saber de antemão com o que estamos lidando, de prever como é aquela coisa, e por aí vai, deixo essa parte nas asas da sua imaginação ^^

O meu ponto é que todo mundo faz isso, em menor ou maior grau. Claro que somos encorajados a deixar isso de lado, de interagir com o objeto, para saber como ele realmente funciona, e tal… Tá, eu me desliguei um pouco, pois essa parte do “encorajados” foi a minha mãe que me deu esse presente, e é uma coisa que prefiro deixar pra outro dia. E fecho aqui, por pura preguiça, e falta de mais capim pra ruminar…

See ya at the next savepoint \o/

Aurélio

sábado, 31 de outubro de 2009

“Oh Hidra, pq te finges de morta, ó ser maldito…”

     “E com um arco preciso, o nosso herói corta a sexta cabeça, a que possuía uma gema rubra incrustada, e o ser tomba, os olhos nas cabeças remanescentes já sem o brilho da vida…

     - Já era sem tempo, monstro maldito! – Esbraveja cansado o herói. Pega o seu escudo jogado ao chão, culpa de um golpe poderoso da besta, e vai indo para fora do pântano. – Passei tempo demais aqui, preciso de um banho… – Reclama o herói com os seus botões…

     Mas, ao sair do charco, ouve um silvo familiar demais, e usa sua espada no último segundo para desviar a investida furiosa de um chicote negro, que derruba uma árvore próxima como se fosse de papel…

     - Mas que diabos é isso?! – Diz o herói virando-se, já sabendo o que vai ver… – Maldito feiticeiro, me falou da cabeça errada… – Suspira o nosso herói, defrontando-se de uma Hidra totalmente restaurada, suas dez cabeças imponentes, e a maldita cabeça com a gema rubra, mais viva do que nunca, emitindo silvos que mais pareciam risos zombeteiros, como se apontando o erro de nosso herói…

     -Já vi que vou ter mais um pouco de trabalho… – Vai dizendo o guerreiro enquanto coloca seu escudo nas costas, e puxa seu par de espadas, que estavam embainhadas… – Vamos monstro, vamos ver agora quem tombará!

Hydra fight by ~demhar (Desenho de ~demhar)

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     E blábláblá… Cara, era preu ter escrito isso há mais de uma semana, mas devido a minha preguiça, zilhões de coisas pra fazer, e todo os argumentos que eu posso arrumar pra justificar a minha procastinação, mas o título já pode me ajudar… E por isso mesmo não preciso falar mais nada…

     Essa semana foi boa, estudei, retomei o francês (nossa, fiz exercícios pra cacete xD), e estou retomando as coisas que eu estou querendo fazer com mais calma… Brigas, aparente distanciamento, e todos os problemas da interação social com a casta dos humanos foram talvez notados pelos meus pares (em particular pela minha senhora única leitora, eu acho =D), e agradeço a provável preocupação dada a este que vos fala… Bem, parece que dessa vez foi! \o/

     No mais, teve o último post das fábulas, que eu terminei uns dias, mas fiquei com preguiça de postar, e espero poder atualizar o fotolog ainda hoje…

     See ya at the next savepoint!

Aurélio

Fábulas, Parte 04

     E, por fim, a última fábula, a mais foda de todas =D

SANGUIS: O Leão e o Camundongo

Moral para os Mestres: Tenha esperança, mesmo diante da perda de liberdade, e mantenha um compromisso com a verdade, e você controlará sua própria vida.

     Dizem que há muitos anos atrás havia um leão que vivia uma vida preocupada como rei da selva. Embora tivesse poucas responsabilidades e ninguém com quem se preocupar, ele precisava cuidar de si mesmo, pois a traição era algo comum na sua corte. Todos os animais tinham inveja dele, pois parecia que o leão tinha tudo: poder sobre os animais da selva e a liberdade para viver a voda como quisesse.

     O leão, no entanto, acreditava que tinha muito pouco: A corte que ele presidia era corrupta. Ele procurara por muito tempo pela felicidade: ele havia tiranizado outros, mas criara apenas inimigos. Ele tentara ocupar a sua mente com estudos, mas encontrara teorias insípidas. Ele tentara fazer amigos, mas eles pareciam apenas respeitar a sua posição. Ele tivera que desistir da família e amigos para encontrar o conhecimento; e quando encontrou o conhecimento, encontrou o poder; quando encontrou o poder, encontrou seus inimigos; e quando encontrou seus inimigos, eles destruíram sua família e seus amigos; ao lutar contra esses inimigos, ele descobriu uma razão para lutar, mas depois descobriu que esta razão era sombria.
     Agora, o leão estava cercado pelos conselheiros mais inteligentes da selva, mas nenhum deles era capaz de mostrar-lhe o que era a felicidade. Na realidade estes mesmos conselheiros ajudavam-no a procurar a felicidade mas ao mesmo tempo planejavam matá-lo. O leão, que era antigamente estava convencido de que encontraria aquilo que procurava, não estava mais tão certo.
     Um dia, no calor do meio dia, enquanto seus conselheiros estavam dormindo, o leão passeava pelo jardim quando encontrou um camundongo.
     - Bom dia pequeno camundongo - disse o leão. - Como você entrou nos jardins reais?
     - Desculpe, Majestade, mas eu tive que entras às escondidas para encontrá-lo. - Respondeu o camundongo.
     - Para encontrar-me? - O leão riu - Você não sabe que estes jardins são privativos? Eu poderia mandar matá-lo.
     O pequeno e corajoso camundongo respondeu: - Oh, por favor, ouça o que tenho a dizer. Eu procurei por Vossa Majestade em todos os lugares, e eu imploro para que me deixe falar.
     O leão, que não pretendia matar o camundongo, estava admirado com a coragem do pequeno. - Fale, - ele disse.
     - Obrigado, Majestade. - Ele disse, curvando-se. - Veja, eu procurei a Resposta em todos os lugares; eu viajei de cidade em cidade, mas ainda não encontrei aquilo que eu procurava. Contudo, disseram-me que o senhor era inteligente e sábio. Eu ousei ter esperanças que o senhor pudesse guiar-me à Cidade que procuro.
     - Que Cidade é essa? - Perguntou o leão.
    - Ora, a Cidade que tem a Resposta, Vossa Majestade. - Respondeu o camundongo.
     - A resposta para o quê, camundongo? - Questionou o leão.
     O camundongo respondeu: - Para a vida, Senhor.
     O leão riu, entretendo-se amargamente. Ele disse: - A vida é apenas uma série de fracassos, cada um mais irremediável que o outro. Essa é a sua resposta.
     - Perdoe-me, Vossa Majestade, mas o senhor está errado. Apenas aqueles sem esperança diriam tal besteira. eu tenho certeza que existe uma Resposta, e eu pretendo encontrar a Cidade que a possui.

     A franqueza do camundongo surpreendeu momentaneamente o leão, que estava acostumado às bajulações falsas da corte. Ele disse: - Camundongo, você está certo. Eu tenho certeza de que há uma resposta. Eu hesito em responsabilizar-me por mostrar-lhe o caminho, mas você me deu confiança no nosso sucesso eventual.
     O camundongo perguntou: - Então você irá mostrar o caminho?
     - Eu irei, se puder. -
Disse o leão.
     Anos mais tarde, o leão, lembrando-se das suas aventuras com o camundongo, relembrou-se de sua partida sombria. Atravessando grandes distâncias pelo reino do leão, o camundongo não havia encontrado sua Cidade. Finalmente, ele teve que dizer adeus ao leão, que estava mal-humorado e triste.
     O leão disse: - Sinto muito que você tenha que ir, camundongo. Eu sei que há uma Cidade escondida em algum lugar deste reino, e eu estou determinado a encontrá-la. Sinto muito que você não a tenha encontrado.
     - Vossa Majestade,
- respondeu o camundongo, - Já estamos procurando há muitos meses, e eu estou cansado. Tenho saudades de meu lar.
     - Então procure seu lar, camundongo. Algum dia você voltará aqui e continuará nossa busca.

     - E você vai voltar à Corte? - Perguntou o camundongo.
     - Corte? Não, pelo amor de Deus, camundongo. A Corte é uma distração para a minha busca. Eu nunca controlei tanto a minha vida quanto agora. E pretendo continuar neste caminho.
     - Você não sente falta da sua liberdade?
     O leão sábio respondeu: - Liberdade? Aquilo não era liberdade, amigo; aqueles anos eram uma rede prendendo-me à pena que eu sentia de mim mesmo. Você me mostrou a liberdade: sua esperança me deu asas, e minha responsabilidade com você era o vento que nos levantou.

sábado, 10 de outubro de 2009

Fábulas, Parte 03

E agora, a terceira da série, o easter egg referido no post anterior… E uma das minhas favoritas também =D

APATIA: A Tartaruga e seu Casco

Moral para os Iniciados: A preocupação o torna mais vulnerável a golpes poderosos, mas também dá uma razão para sua vida.

     Numa certa manhã, antes que clareasse, uma coruja velha e sábia descansava num canto perto da lagoa, pensando ser este um bom lugar para dormir durante o dia. Mais abaixo, ela percebeu que uma jovem tartaruga estava deitada no solo e coberta por folhas. Primeiro, a coruja pensou que a tartaruga estivesse dormindo, pois ela não se mexia nem um pouco. Mas então ela se perguntou por que a tartaruga não recolhia seus membros para a segurança do seu casco durante a noite.

     – Talvez a tartaruga esteja apenas descansando, – pensou a velha coruja. Então, alguns minutos mais tarde, – E se a tartaruga estiver doente? E se a tartaruga estiver morta? – A coruja não podia mais ignorar a tartaruga, e então voou até o chão ao lado dela.

     – Tartaruga, você está dormindo? – Perguntou a coruja.

     A tartaruga levantou lentamente a sua cabeça pra olhar a coruja. – Não, – ela respondeu.

     A coruja curvou-se para ver o rosto da tartaruga. – Você está doente?

     – Então, pelo amor de Deus, o que há de errado? – Perguntou a coruja.

     A tartaruga, indiferente, repousou a cabeça lentamente sobre o solo. – Por que você se preocuparia?

     – Porque sou sua vizinha. – A coruja bateu o pé. – O que há de errado?

     Olhando para a lagoa, que estava começando a congelar com o toque gelado do outono, a tartaruga respondeu, – Se você quer saber coruja, eu lhe direi. A cobra é uma inimiga poderosa, que matou toda a minha família e meus amigos. Eu sou a única tartaruga que resta nesta lagoa.

     A coruja ficou surpresa. – E por que você fica aí exposta para a cobra se ela é tão perigosa? – Ela perguntou.

     A tartaruga bufou. – Porque eu não me importo se ela me matar… Eu não tenho mais motivos pra viver.

     – Lógico que tem, – a coruja a encorajou. – Você precisa lutar para ajudar a lagoa, livrando-se da cobra. Você precisa se lembrar dos seus amigos e familiares que morreram.

     – Mas como eu farei isso se eu não quero mais viver? – Disse a tartaruga.

     A coruja pensou por um momento, e então respondeu: – Eu conheço uma maneira, mas você precisa confiar em mim.

     A tartaruga bocejou, – Faça o que quiser. Eu não ligo.

     A coruja disse, – Então eu preciso que você saia do seu casco.

     A tartaruga pestanejou. – Para fora do meu casco? Por quê?

     – Ah tartaruga, – disse a coruja – você se preocupa com o que acontecerá com o seu refúgio? Não se preocupe… Eu quero só carregá-la sobre a lagoa para que você possa ver onde a cobra está.

     A tartaruga considerou a proposta da coruja, e então emergiu lentamente do conforto de seu casco para o ar gélido da manhã. – É bom que encontremos a cobra, – avisou a tartaruga.

     – Não se preocupe, – disse a coruja velha e sábia – você vai encontrar o seu inimigo logo, logo… – Com isso, ela pegou a tartaruga com as suas garras e decolou. Lentamente, ela bateu as suas grandes asas brancas e levantou ambos acima das árvores e da lagoa. À medida que subiam, o sol nascia e o ar ficava mais quente.

     A tartaruga olhava para baixo, para a pequena lagoa e seu casco ainda menor, abandonado, muito longe de si, e repentinamente sentiu-se livre de um grande peso. – Coruja, – disse ela – como eu poderei agradecê-la?

     A coruja sábia respondeu: – Viva como uma coruja, sem uma casca, pois aí você irá permanecer forte, independente e livre dos seus fardos terrenos. Em segundo lugar, busque seus propósitos, pois neste caso você terá uma razão para permanecer deste jeito.

     A coruja desceu das alturas e e colocou a tartaruga de volta no chão. Ela perguntou: – Você encontrou seu inimigo?

     Então a tartaruga percebeu que a vista era tão bonita que ela se esquecera de procurar pela cobra. – Na verdade, – ela disse – a única coisa além da lagoa e das árvores que eu lembro ter visto foi o meu casco.

     – Então, – a coruja velha e sábia disse – você encontrou seu inimigo.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Não se constrói um castelo sem antes destruir o anterior

     Título pomposo esse, não? Eu estou enrolando esses dias pra escrever, e vou me desculpar, e larilari (imaginem outra ladainha deste que vos fala, falando sobre zilhões de motivos pra não ter atualizado o blog… Na realidade sei que apenas a minha senhora, e única leitora =D imaginou, então beleza xD) Com isto posto, falar sobre algo que me assolou esses dias, talvez tecendo comentários paralelos.

     Estes dias, eu cansei. Não de ficar cansadinho, dias exaustivos, e tal… Cansei, mandei tudo à minha volta às favas… Bem, não exatamente tudo (mow não vai nem por decreto \o/), mas sabe aquele sentimento de que você não deveria ter acordado naquele dia, que eu chamo de depressão? Pois é, eu estava inteirando um mês nisso, o o crítico dessa situação foram essa última semana e meia… Encurtando bastante o assunto, foi um misto de desânimo acadêmico + familiar + emocional + x-salada e toda a parafernália associada; eu tava mal pra caralho mesmo /o\

     “Mas sim, e daí Marco Aurélio, o que o cú tem a ver com as calças?” Beleza, fim do poço, ai vou euuuuu… Bem, na realidade eu resolvi pensar sobre a minha vida mais uma vez, no meio desse caminho, e jogar um pouco com a sorte (aka olhar o Arte da Prudência, pensar um pouco, ler uns livros de Rpg, pensar mais um pouco, ler uns livros de Física, pensar pra caralho, e provavelmente achar uma solução, regada a música pra cacete xD) Bem, quanto ao Baltazar, ele retornou isso (são os aforismos 57 e 58, da versão da  Martin Claret)

Ponderação traz segurança, e Saber dosar.

     Simples, não? O primeiro fala sobre pensar nas coisas, faze-las na sua velocidade, que vai ter frutos, e o outro diz em que intensidade fazer isso… Claro que têm outras coisas associadas aí, é legal ficar pensando nisso ^^ E é aí que chegamos ao título do post: Para poder entrar numa cadeia, é preciso quebrar a antiga… Pode ser de maneira bruta, cavala mesmo, que nem as grandes revoltas, ou pode ser fluido, calmo… Independente do método escolhido, o importante é quebrar a cadeia, provavelmente com um marco (não eu xD) associado… Pode ser uma coisa boba, (que de bobo não tem nada, pq parece que são as mais importantes ;p) como desmontar um avião de lego que vc montou, ou cortar o cabelo, ou até mesmo querer jogar Zelda no fim de semana… Ou dar um format c: na sua vida, dá no mesmo praticamente… E daí pegar o bonde andando, e quando vc menos ver, voilá! Você estará com a vida que vc quer, e vai se passar por isso… Que venham as ondas, que os maremotos, furações, todas as coisas resolvam lhe molestar ao mesmo tempo… Dane-se, pq vc é mais forte que o Trovão, mais inabalável que as Leis Físicas… Se é o que quer, e esse é $o caminho para tal coisa, sua empresa vai ser alcançada, mesmo se a realidade fizer frente… Tolerância Zero, pegue seu anel de Lanterna Negro, sua espada e seu cavalo, e rideeeeeeee \o/

     Mas falando sério agora (foi mal, me empolguei xD), o processo é basicamente esse:

- Mergulhar dentro de si, e identificar o problema, e também o que vc quer (pode não parecer, mas as vezes o problema é o que vc quer);

- Destruir o problema, e repensar sobre os seus objetivos;

- Traçar planos que conectem você hoje ao vc com suas metas alcancadas. Posto de outra maneira, “Como vou conseguir o que eu quero?” Lembrar que sempre existem várias maneiras de ligar dois pontos…

- Take your flame sword, iron shield, seal the horse, and go for it!

     Terrivelmente simples, nao? Claro que é, como toda a vida… Mas ao mesmo tempo, terrivelmente complicado, pq os obstaculos parecem grandes, rotas longas, objetivos supérfluos… O segredo é não desanimar, reavaliar as coisas quando parecem realmente complicadas, e perserverar… E lembrar que, mesmo após uma batalha, vc precisa descansar, seu cavalo beber uma água, sua espada ser amolada… A pedra sempre é pequena pra se tropecar, nao há ninguem alto demais que nao possa cair, e sempre há um casco pra nos atrapalhar… Mas, se isso fosse sempre fácil, qual seria a graça da vida? ^^

     E sim, pra finalizar, pq caralho, falei coisa pra porra…

Eu já destruí meu castelo, matei minha Hidra, e indo atrás de outras pelejas… E você, o que fez hoje?

See ya at the Next Savepoint \o/

Aurélio

Ps.: Bem, parece direcionado pra cacete, não? (É, estou falando procê também menininha xD) Mas não é, são apenas reflexões mesmo; Sinta-se à vontade pra discordar =) Pensando agora, poderia ter sido um texto mais calmo, mais elaborado… Mas resolvi escrever assim, só pelo fato de ser sexta… E tem um easter egg também nesse texto… Mas vai aparecer amanhã, ou na segunda =D

domingo, 4 de outubro de 2009

Fábulas, Parte 02

     Bem, continuando o Post anterior sobre as estórias, cá estamos com mais uma ^^

MELANCOLIA: O Peixe e a Lagoa

Moral: Tome cuidado com três coisas: Seu poder recém descoberto, seus inimigos que saibam usar isso contra você e, acima de tudo, você mesmo quando descobrir que não conseguirá superar nenhum dos dois.

     Era uma vez uma lagoa cujas profundas águas desaguavam no mar, onde vivia um peixe que podia nadar mais rápido, mais longe e por mais tempo do que qualquer um de seus companheiros de cardume. O peixe se gabava muito de suas habilidades para a família e amigos, até que todos ficaram cansados de sua ostentação. Seus companheiros de cardume, que ele havia humilhado demais, queriam matá-lo, mas não ousavam fazê-lo diante de todos os outros peixes da lagoa.

     Porém um dia, um dos companheiros de cardume do peixe disse: – Irmão, não acreditamos que você possa chegar antes de nós até o outro lado da lagoa. Queremos que você nos prove isto.

     O peixe disse: – Eu já cheguei ao outro lado da lagoa e voltei antes de todos vocês muitas vezes. Por que eu deveria tentar de novo quando sei que vou ganhar?

     Os companheiros de cardume, que já haviam antecipado sua resposta, replicaram: – Você está certo. Você é um nadador melhor que todos nós combinados. Talvez devêssemos mudar o jogo.

     – Oh? – Disse o peixe – E como vocês acham que o jogo deve ser mudado?

     Um dos companheiros de cardume do peixe respondeu, – Está vendo aquela mosca no junco, bem acima da água?

     - Sim… – Disse o peixe, vendo uma mancha preta indefinida muito acima da superfície da água.

     - Um de nós irá saltar da água e pegar a mosca. Para vencê-lo, você precisa saltar a mesma altura ou mais alto.

     O peixe, que nunca tinha sido vencido pelos seus companheiros de cardume desta maneira, concordou. Seu competidor, que iria primeiro, nadou até o fundo da lagoa e lançou-se para cima, cada vez mais rápido e passou pelos outros peixes que haviam se juntado ao redor para observar. E com precisão, o companheiro de cardume do peixe saltou da superfície da lagoa, pegou a mosca em sua boca e então mergulhou novamente na água gelada.

     O peixe estava surpreso e invejoso. Com todo o poder que podia juntar, ele nadou para cima, passando pelos observadores e pulou para o ar aquecido. Ele navegava cada vez mais para cima, rumo ao sol quente do verão. Pensando que havia passado o topo do junco, ele agitou sua cauda e virou-se em direção à água.

     - Eu mostrarei aos meus companheiros de cardume quem é o melhor nadador da lagoa, e eles nunca vão querer competir de novo! – Pensou o peixe.

     Mas, ao invés de cair na água gelada como pensou, o peixe caiu no solo firme, na margem da lagoa. Incapaz de respirar, o peixe debatia-se, tentando se jogar outra vez para dentro d’água.

     - Ajudem-me! – gritou o peixe desesperadamente. Ele se debateu mais um pouco, mas nenhuma ajuda chegava. Logo, a visão sombria da morte o dominou, e ele repousou no solo quente, cansado e pronto pra morrer.

     Depois de esperar um pouco, seus companheiros de cardume juntaram-se na água ao redor da margem. Eles suspeitaram que o peixe saltaria tão longe e tão alto que cairia na margem, e se regogizaram, – Desculpe, mas você provou que nenhum de nós aqui é tão forte ou rápido o suficiente para salvá-lo. Mas pelo menos você venceu.

     O peixe se esforçou mais uma vez, mas sem esperanças, e logo morreu na margem da lagoa.

domingo, 27 de setembro de 2009

Um textinho simples sobre classes de equivalência

     Basicamente, numa discussão perdida com a minha querida senhora, fiquei de escrever alguma coisa sobre congruência modular, e o resultado foi isso aqui

Lendo agora, realmente acho que poderia ter escrito mais coisa… Mas vou mudá-lo assim que tiver tempo, até pq tem uma figura meio deslocada…

 

See ya at the Next Savepoint =D

Aurélio

sábado, 26 de setembro de 2009

Fábulas, Parte 01

     Bem, faz tempo que não posto alguma coisa, mas isso é pelo fato de estar com vários textos em mente, mas com falta de tempo pra terminá-los. Mas, relendo um dos meus livros de Rpg (O Livro das Sombras, Guia de Jogadores para Mago: A Ascensão), me deparei com uma parte na qual ele discute sobre a evolução na Trilha do mago… Blábláblás à parte, são ótimos textos e, ao relê-los, fiquei com vontade de compartilhar, pois felizmente eles o são genéricos o suficiente. São 4 textos, e farei o favor de dividí-lo, até porque jogar tudo de uma vez evita que seja processado com clareza. No mais, enjoy \o/ (Afinal, só a minha única leitora bonitonha que lê isso mesmo =D)

CÓLERA: O fazendeiro e o Camundongo

Moral: A fome de conhecimento corrói as pessoas destinadas à Trilha, mas um entusiasmo demasiado mata aqueles que se entregam a ele. 

     Há muito tempo atrás, numa pequena fazenda do interior, vivia um Camundongo cujo único desejo no mundo era visitar a cidade. No começo da primavera, o Fazendeiro, que era dono da fazenda, estava se preparando para viajar para a Cidade onde compraria algumas sementes. Enquanto colocava a sela no cavalo, ele observou o pequeno camundongo subindo com dificuldade numa bolsa no fundo da sua carroça.

     - Ei, pequeno Camundongo! O que você está fazendo? – Ele gritou.

     O pequeno camundongo valente chiou: – Eu vou viajar com você para a Cidade, pois parece que você está indo para lá.

     - O que você quer encontrar lá, Camundongo? – Perguntou o fazendeiro, surpreso.

     O pequeno camundongo, com os olhos brilhando de antecipação, respondeu: – A resposta para tudo. Certamente na Cidade deve haver alguém que justifique a minha jornada, e eu pretendo encontrá-la.

     O fazendeiro balançou a cabeça negativamente. – A jornada para a Cidade é longa. A sua resposta vale deixar sua família e amigos aqui na fazenda?

     Ela vale tanto que posso sofrer e morrer por ela, fazendeiro. Eu faria qualquer coisa para saber a resposta para tudo.

     - Bem – disse o fazendeiro, um pouco surpreso – Eu  não posso prometer a você a resposta, mas você é bem-vindo para se juntar a mim, se conseguir cuidar de si mesmo.

     – Eu ajudarei você de todas as maneiras que puder! Declarou impaciente o camundongo, acomodando-se precariamente na sacola.

     - Então – disse o fazendeiro – Eu dirijo a carroça, levo a gente até a Cidade e arranjo comida ao longo do caminho, se você tirar a lama dos cascos dos cavalos, certificar-se de que os pinos do eixo das rodas estão no lugar e engraxar minha sela.

     - Farei isso, e até mais. – Prometeu o pequeno camundongo ansioso. E foi direto ao trabalho.

     Quando o camundongo terminou, o fazendeiro, que ficara observando disse: – Você tem muito talento, Camundongo. Eu ficarei feliz de tê-lo na minha jornada para a Cidade. – Dizendo isso, ele montou o cavalo e estalou as rédeas. O cavalo começou a um trote lento e a carroça deu um solavanco para frente.

     O pequeno camundongo nunca tinha estado numa carroça antes e logo foi tomado pela sensação do vento soprando contra seu pêlo. Ele escalou até o topo da saca, bem próximo da beira da carroça e ficou nas pontas dos pés, nariz contra o vento. Justo nesse momento, a carroça passou por um sulco na estrada.

     O camundongo, abalado pelo choque, caiu da carroça diretamente sobre uma poça que estava no caminho da roda. O fazendeiro, ouvindo os chiados amedrontados do camundongo, puxou as rédeas do cavalo na hora certa.

      – O que você está fazendo nesta poça, camundongo? – Gritou o fazendeiro.

     O camundongo bravo e ensopado berrou: – Você balançou a carroça e eu caí nesta poça. Você deveria ser mais cuidadoso!

     - Você não preferia estar de volta na fazenda?

     – Realmente não. Mas eu preferia estar segurando as rédeas do que deixar que você continue me jogando nas poças de lama desta maneira! – Disse irritado o camundongo.

     - Então tente camundongo, e veja como se sai. – O fazendeiro subiu na carroça e apoiou a cabeça contra a saca enquanto o camundongo subiu na sela do cavalo, pegou as rédeas e puxou-as com toda a sua força. O cavalo, não sentindo nem de leve o puxão, continuou a comer alegremente a grama.

     Finalmente, o camundongo disse para o fazendeiro: – Você poderia puxar estas rédeas para que possamos pelo menos começar? – O fazendeiro puxou as rédeas, e ele e o camundongo estavam outra vez a caminho.

     Depois de algumas horas de viagem, o camundongo disse: – A estrada para a Cidade é muito mais longa e difícil do que eu esperava, e estou começando a sentir saudades de minha família…

     A trilha é muito mais longa e difícil do que você imagina até mesmo agora, camundongo, e você vai sentir ainda mais saudades da sua família. A Resposta ainda vale esse preço? – Sorriu o fazendeiro.

     Sem hesitação, o camundongo respondeu: – Sim! Eu não a abandonaria por todas as famílias do mundo.

     Algumas horas mais tarde, eles chegaram até um morro onde a trilha descia rapidamente até um vale rochoso. Quando começaram a descê-lo, o cavalo e a carroça pegaram velocidade, e o camundongo segurou as rédeas com mais firmeza. Logo, o cavalo e a carroça estavam fazendo as curvas na trilha íngreme rápido demais para o gosto do camundongo.

     Ele puxou as rédeas, mas o cavalo continuou a correr tão rápido quanto antes. Desesperado, ele puxou as rédeas, agora a carroça balançava precariamente atrás do cavalo. O fazendeiro, que estava dormindo, acordou e subiu até a frente da carroça. Pegando as rédeas, ele fez com que o cavalo diminuísse a velocidade antes que se chocasse com uma grande pedra na estrada que certamente iria fazer a carroça e seus ocupantes capotarem.

     - Camundongo, você não viu o morro íngreme e as pedras no caminho? – O fazendeiro perguntou irritado.

     O camundongo respondeu: – Sim, mas o cavalo não obedecia aos meus comandos.

     O fazendeiro disse: – Não é culpa do cavalo, mas sua, pois não tinha a habilidade para controlá-lo. Eu vou ficar com as rédeas, e você vai aprender a guiar um cavalo me observando.

     E assim fez o fazendeiro. Quanto ao pequeno camundongo espertalhão, durante o resto do dia, e o resto da jornada, ele observou cuidadosamente o fazendeiro, prestou atenção no caminho para a Cidade e nunca mais reclamou sobre quem segurava as rédeas.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Back to the project board (Again ¬¬)

     Bem, cá estamos em mais um mimimi, e porra, dessa vez eu demorei mesmo, não? Dessa vez, eu tenho boas justificativas: Cansaço, coisas pra caralho a se fazer, 24 horas de dia, complicações mentais (eh mow /o\) e trocentas coisas que acabaram me espezinhando a vida, e isso pq eu tinha um bocado de coisa engatilhada aqui…

     Mas, bem ou mal, eu consegui terminar de corrigir a dissertação, dar a primeira revisada no artigo do Riemann, e me orgazinar… No mais, teremos updates regulares nessa bagaça, e no fotolog tambem \o/ Bem, é só a minha querida menininha que lê isso, então beleza =D

     No mais, depois posto a dissertação, e o artigo… E vamos ter mais mudanças, mudanças! Colocar logo as engrenagens pra movimentar, senão o verão nunca vai aparecer….

See ya at the next Savepoint \o/

Aurélio

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Sobre o que estou fazendo

      Bem, faz tempo que eu queria começar essa seção, só não sabia como iniciar, e com o quê… Mas, como estou querendo começar a mostrar serviço, nada mais justo com algo que eu já tenha feito não? Então vamos lá:

Livrinho foda =D

     Este é um projeto velhinho, coisa do meio do mestrado. Achei o livro bom, e para aprender a mexer no TeX, bem como estudar algo diferente, resolvi traduzí-lo na íntegra, e o resultado está aqui. Falta a revisão, então provavelmente teremos uma penca de erros detectados (mow, não infarta de tanto erro /o\). Estou fazendo a revisão, coisa que está demorando mais que o previsto, mas coisas que será mudada em breve. Este espaço será basicamente para mostrar o que eu estou fazendo atualmente, ou para discutir sobre o assunto. Diferente das reflexões, que são coisas soltas, aqui vou tentar manter um certo nível de rigor.

See ya at the next Savepoint =D

Aurélio

Sobre o hiato, e mais mimimi, pra variar /o\

     Bem, eu sei que estou sumido esses dias… Eu poderia arrumar um bocado de desculpas, mas vou simplesmente culpar a mim mesmo, pelo fato de que, pra variar, minha palavra não está valendo muita coisa… Pensando agora mow (só vc lê isso mesmo, my Ice Maid \o/), acho que isso começou no fim de semana, quando eu assisti  O Último Samurai, e Homens de Honra. Cara, como uma pessoa que é fã do Bushido, da cultura japonesa em geral, que quer ser um homem de palavra, fica que nem um pirralhinho, cheio de mimimi por causa de cousas demais a fazer, e todo o blábláblá que estou com pura raiva de lembrar, mas escrevi no email… No mais, vai ser assim agora:

     i) Vida espartana. Porra, tenho que acordar cedo, estudar, e dormir. Meta traçada é meta cumprida, e palavra dita é palavra cumprida.

     ii) Fodam-se os problemas. Não vou ficar mais me perdendo meu tempo com picuinhas que eu mesmo crio em torno de mim. Tenho que atingir o último nível do Zen Mind.

     iii) Atenção à quem merece. Provavelmente, o único que têm sido seguido, por ser o que precisa de menos esforço. Sem comentários.

     iv) Mowmow. Bem, obviamente meu amor é um capítulo à parte de minha vida, e de muita importância. Esse é, de longe, o mais fácil de olhar, pois a assistência é mútua, e queremos bem demais um do outro né mow? =***********    

     No mais, eu escrevi um email contando os pormenores disso, e uma entrada no caderninho =D Te amo demais mesmo amor, e a próxima entrada que fala de mim mesmo vai ser com resultados, e desta vez é sério, porra xD

See ya at the next Savepoint \o/

Aurélio

sábado, 18 de julho de 2009

Lerdeza, lerdeza /o\

Caralho, estou com os dois posts prontos desde dia 14 aqui, e ainda não tive tempo de postar… Impressionante como isso aconteceu /o\ Em parte a culpa é da minha parca conexão, e o fato de ter duas pessoas pra um computador só… A conexão é algo que vai ser sanada no máximo no começo do mês… O computador vai ser algo mais demorado, pois comprar um outro computador não é algo tão simples assim ;p E justo agora esta merda de internet cai >.<” Mas sim, deixa eu passar essa lamúria de lado, e postar as coisas =D MERDA DE INTERNEEEETTTT CARALHOOOOOOOOOOOOOOOOOOO /o\

Foi mal ;~~ Net da Oi dos infernos /o\

Mas sim, basicamente esta semana foi mais offline, estudando um pouco de conexões em fibrados vetoriais. Sexta teve uma espécie de desentendimento na aula, mas mais pelo fato deu achar umas definições meio esquisitas (Tá, são definições, mas mesmo assim, a meu ver ;p), mas acabei sem resposta, pra variar… Comprei alguns livros, revelei umas fotos, falei pra caralho com mow =*** escrevi no diário e umas cartinhas \o/,  e comi feijoada foda hoje =D No mais, domingo começa a semana, e provavelmente tem coisa pra estudar ^^

See ya at the Next Star o/

terça-feira, 14 de julho de 2009

Esta semana (puta merda porraaaa /o\)

     Cá estamos, mais uma semana, sem muita coisa feita… Em parte, foi por causa da vinda da Karen para morar comigo, mas grande parte é na verdade uma desaceleração do ritmo de estudo… Li algumas coisas, é verdade, mas nada do previsto foi feito em tempo… Ao invés de falar mais uma vez que essa semana vai ser diferente, pois é uma coisa conveniente, acho mais fácil esboçar o que pretendo alcançar, e riscar da lista à medida que for completando. Provavelmente mais um mimimi, mais óbvio de se imaginar, mas mesmo assim uma mostra do que tem que ser feito:

i) Geometria de Finsler. Após muita briga, parece que esse peixe foi vendido \o/ Agora resta olhar para teoria de foliações em espaços de Finsler, coisa em aberto. Isso também vai requerer o estudo de Teoria de Conexões que eu comecei a falar antes, e fibrados vetoriais, e algumas cositas más =D

ii) Teoria quântica de campos e espinores. Basicamente, estudar os dois tópicos de maneira séria, e o mais formal possível.

iii) Entregar coisas pendentes. O artigo do Riemann, o de Twisted Products, Dissertação (Ainda?!) e tudo que eu tenho que escrever, ou terminar de escrever, e entregar, entra aqui.

iv) Livros. Sim, a leitura praticamente não saiu do mesmo pé. Merda.

v) Meio Externo. Além do secret project, comecei a me interessar pra valer por inteligência artificial, psicologia cognitiva, e cloud computing. Também tem o lance de computação algébrica, mas isso vai ser a passos de formiga. Enfim, mega projetos por fora, mas a pequeníssimos passos ;p

     And for last, but not least, namoraaarrr \o/ Tá, não é exatamente namorar de verdade ;~~ Mas prestar atenção na minha querida Ice Maid =D

See ya at the Next Cloud o/

10 de Julho de 2009

     Bem, faz um certo tempo que eu não escrevo aqui (uma semana ;p) e é provavelmente por pura preguiça, admito… Mas esses dias aconteceu uma coisa boa demais, justamente no dia citado no título… O que foi senhor Aurélio, pergunta o leitor incauto, (como se alguém além da minha querida única leitora lesse isso xD) que aconteceu de tão legal, a ponto de receber um post separado? Sem mais delongas, vamos lá:

     Namorando a Éricaaaaaaaaaa pooorrrrrrrrrrraaaaaaaaa \o/

    Finalmente, o desfecho de uma bronha enrolada levada muito provavelmente por este que vos fala… Mas mais que eu arrume justificativas, uma parte da verdade era que estava meio receoso de iniciar alguma coisa, basicamente por causa da distância (meio que um trauma ;~~), e todo um cronograma que em parte teria de ser redefinido, por conta da vontade que deve ser investida para que dê certo… Mas pior que isso, era ficar se torturando por não ter tentado, ou ter tomado algumas atitudes nas horas certas, essas coisas (sim, talvez muito tivesse se resolvido mais facilmente ;p)… Com isso em mente, fiquei pensando, conversamos um bocado na sexta-feira à noite, e fiquei pensando, e quer saber? Melhor quebrar a cara tentando do que ficar na bronha se torturando… Então eu peguei o telefone, liguei e, tremendo mais que vara verde, quase morrendo de taquicardia, e com uma meia hora de atraso (caralho, como eu sou cagão /o\) finalmente pergunteeeeiiii, e a resposta foi sssiiiimmmmmm *.* até aqui são 5 dias, contando com hoje, mas quero um bocadão que seja para todo o sempre… Bem, eu poderia falar um bocado de frases de efeito sobre isso, e outras coisas, mas prefiro que as minhas ações, e o tempo, mostrem que eh o que eu quero, e que eh sério, e durará o suficiente (como em parte isso é uma coisa de querer meu, quero que seja para sempre =D)…

     Ah, no mais, acho que é suficiente pra um post. Não que isso seja apenas tudo, mas como eu disse, encher o saco com frases batidas e promessas e um bocado de outras coisas, em excesso, parece ser uma rota para o fracasso… Cê me entendeu né mow? =D

See ya at the Next Cloud Babyyy o/

terça-feira, 30 de junho de 2009

Sobre essa semana (Déjà vu? /o\)

Sim, pra variar, eu não fiz muita coisa semana passada… Fiz o favor de mais dormir do que outra coisa, mas tenho a desculpa de ter sido feriado de São João (Nordeste, vai entender :p) E teve uma aula joselítica do Prof. Valdir na sexta… Aí fiquei totalmente quebrado /o\ Apresentei meu seminário ao menos, e assisti ao Colóquio foda do Professor Das (Pra variar, era algo que eu já tinha pensado, e visto que o Madore tinha pensado também, mas isso é pano pra outra manga ;p) Fiz algumas coisas de Twisted Products, mas nada relevante… Tenho que me organizar, e será feito essa semana… Ah, e comprar uma máquina de café como esta:

Legal né? =D

Basicamente, os objetivos dessa semana são os mesmos da semana passada, netão não me darei o trabalho de copiar ;p No mais, minha querida única leitora, teremos mais atividade nessa bodega, apesar deu estar pensando em entradas solo no diário, e outras cositas más (sim, será que old marco is coming back from the grave? o/)… Bjooooooo =*****

See ya at the Next Moon o/

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Sobre esta semana ;p

Bem, cá estou eu assistindo globo rural (eu gosto, tá? xD) e, pra variar um pouco, falar sobre o começo da semana... A última semana passou, terminei algumas coisas, e estou com metas de terminar mais coisas esta semana. Vamos lá:

i- Estudar fibrados vetoriais. Aqui, é mais pelo fato de ter que estudar teoria de conexões de maneira que preste. É algo que estava adiando, mas acho que dessa vez vai ;p

ii- Passar a limpo as últimas aulas de teoria quântica de campos em espaços curvos. Bem, a aula acabou, e fiz o favor de querer documentar as aulas... Estranho não? xD

iii- Acelerar o trabalho de Twisted Products. Sim, Lúcio está me atazanando com isso há algum tempo. O problema está nas equações de Gauss-Codazzi, mas resolvo isso essa semana xD

iv- Revisar o artigo do Riemann, e a dissertação. Eu sei, eu sei, mas ainda não peguei na dissertação, Deus sabe porquê. Mas essa semana roda.

No mais, esse fim de semana aconteceram tanto coisas boas como ruins, mas o saldo da semana foi positivo ^^ Para o alto, e avante!

Ps.: Tó ai minha cara única leitora =**, post duplo \o/

See ya at the Next Star =D

Reflexões sobre Contrato Social, Leis e a Sociedade em geral

     Bem, diferentemente dos textos inseridos até agora, mas não fugindo do espírito deste blog, gostaria de citar alguns pontos que apareceram depois de um tempo de leitura de algumas obras clássicas, bem como um pouco de reflexão, e discussão sobre o assunto. Independente de minha opinião pessoal, a discussão leva à solidez do argumento, e é a melhor maneira de entender os problemas citados. Enfim, vamos deixar de blábláblá e começar...

     Acho que, se prestarmos atenção à sociedade nesses últimos tempos, parece que vemos uma apatia generalizada do povo com respeito à política, ao sistema econômico, reclamações quanto à validade das leis, taxas, enfim, todo um hall de reclamações infindáveis sobre o caos em que a sociedade brasileira (cito nossa terra Brasilis pois é o que vivemos mais proximamente) está imersa. Se olharmos bem, essa apatia se reflete no próprio cidadão, que fica acomodado com a situação, ou tenta resolver o problema evitando a "máquina social", coisas típicas do famoso "jeitinho brasileiro". Mas, será que isto é certo? Vamos considerar alguns pontos sobre essas reclamações:

     Primeiro, "A política brasileira não presta." Bem, esse está se tornando um dos jargões mais batidos que ouvimos ultimamente. Certo, a política está uma droga, e vale a máxima (acho que é de Hegel),

     "Cada povo têm a Constituição que lhe é adequada e que lhe convém..." 

     Ou seja, a política é fruto do próprio povo. Simples, não? Se pensarmos em termos do pacto social (Rousseau), fica ainda mais claro que a política de hoje é fruto pura e simplesmente dos atos da sociedade. Bem, o poder do Estado emana do povo! Então porquê cargas d'água não tomamos ciência disso, e somos mais conscientes na hora de votar, escolhendo representantes mais dignos, mais alinhados com os nossos interesses? Aqui os mais sensatos podem notar que esbarramos em outro problema bradado aos quatro ventos que não possui nenhuma solução também, que é a Educação:

     A Educação é a mais poderosa arma que podemos dispôr. Com ela, pensamos racionalmente, efetivamos argumentos, dentre outras coisas muito importantes. O problema aqui é que a educação, a meu ver, deve ser usada para formar o chamado ser social, ou cidadão, O membro da sociedade totalmente ciente de sua posição e importância dentro desta, e capaz de tomar decisões em prol da manutenção do pacto social. Mas o que temos atualmente é o total oposto, isso quando são esboçadas soluções para o problema: A educação é vista como uma ferramenta não para a formação do ser social, mas sim de uma espécie de "técnico geral", provavelmente uma espécie de autônomo que só pensa em estudar o necessário para a sua profissão, e para ganhar dinheiro... Sempre pensando no mínimo, não na eficiência; Na pressão, não em um estudo pormenorizado e linear. Provavelmente, estou sendo ideal demais, mas o meu reducionismo me diz que isso não é uma coisa complicada de se realizar. O problema é que este é um projeto de longo, médio prazo no mínimo, e o povo parece ter uma memória de registrador ;~~

     Outra coisa a se considerar neste esquema é a economia: Particularmente, esta última crise fez com que o povo experimentasse uma espécie de "pânico generalizado", embora a maioria, com certeza, não saiba explicar o quê é esta crise, e menos ainda sabem explicar de maneira simplificada. Ao invés de me deter em um embate sobre o socialismo vs. capitalismo (mais velho que a posição de cagar ;p), temos que lembrar que a economia não é uma coisa isolada, mas algo natural que aparece quando iniciamos o pacto social (Engraçado, quando você lê Rousseau, percebe-se que tudo gira em torno do bendito contrato ^^), e não como um sistema isolado a isso. Eu particularmente prefiro o capitalismo, (pois o socialismo é mais que um sistema econômico - há!) por compartilhar a visão que a maioria dos pensadores clássicos (como Adam Smith, por exemplo), de que o capitalismo estimula mais a competição, inovação, e todo aquele blábláblá que é muito importante para a evolução da sociedade em geral. Claro que existe o problema da polarização (par rico-pobre), e da selvageria do sistema, mas isso são coisas que devem ser decididas pelo povo, na figura do Estado.

     E outro ponto importante, que devido às minhas habilidades, parece desconexo: As leis do Estado. Um dos dispositivos de coesão da sociedade, as leis não são coisas totalmente infundadas: São nada mais que convenções, Que mais uma vez emergem quando estamos criando o pacto social. Então, devemos seguir as leis não por uma questão pessoal, mas pela sociedade depender do cumprimento destas para o seu funcionamento. Claro que este argumento parece frágil, mas não é: Uma vez que o quantum da sociedade é o cidadão, e seu "rendimento" é essencial para a coesão da mesma (termos frios, não?) certas leis tornam-se demasiadamente óbvias. Mas, se sabemos que as leis devem ser seguidas, porque teimamos em quebrá-las quando "não tem ninguém olhando?" Ou pior, as desrespeitamos na cara-de-pau, e arrumamos mil subterfúgios para justificar a infração. Mais uma vez, a solução do problema está no fato de podermos evocar nossa vontade via nossos representantes no sistema político. Mas meu ponto aqui é que leis devem ser seguidas, pois ela é um dos pontos importantes para a manutenção do pacto social.

     Bem, acho que por ora posso parar por aqui. Provavelmente este é um final súbito, mas as discussões foram ricas demais, e minha memória sempre faz o favor de evitar que eu transcreva com exatidão minhas idéias. Mas nada que uma discussão pormenorizada seja possível, até para testar a força do argumento. Pode parecer reducionismo meu, mas atualmente estou me enveredando por essas áreas (por puro esporte ;p), até porque isso não é nenhum bicho de sete cabeças, e altamente interconectado; Raciocínio puro e simples, acredita? ^^ Olha a prova do Crime:

 
See ya at the Next Star o/

Ps.: Eu sei que era pra ter recheado com mais citações, mas fiquei com uma preguiça demoníaca /o\ Mas, aqui está \o/

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Avanços da semana =D

Bem, como todo mundo percebeu (Ou quem realmente importa, como a única senhorita leitora ^^), estou tentando levar uma vida mais séria, pra começar a fazer tudo que quero fazer... Bem, a primeira semana foi até que produtiva, e parece que estou a um passo de encontrar o equilíbrio entre eu e meu corpo, pois uma relação mestre-escravo não seria nada boa xD Então bora cortar o blábláblá e falar sobre o plano:
1- Criar o ritmo diário. Esse é o mais simples, acordando pela manhã, e ocupando o dia todo. Essa parte foi complicada pelo fato de acordar meio cansado as vezes, e lutar contra a preguiça...
2- Combater a distração. No meu caso, ficar com o computador ligado, e uma internet, ainda mais rápida, é uma tentação mortal, tanto que o hd já está praticamente lotado de porcaria e sem-vergonhice xD Mas não somente essa distração; jogar videogame, ver tv, ou simplesmente ficar pensando na morte da bezerra estão sendo combatidos.
3- Escrever. Claro que ler é importante, mas escrever é tanto quanto. Ainda vai demorar um pouco, mas estou pensando em retornar às traduções neste formato, pois aí estudo tanto o assunto como pratico o inglês... Provavelmente, semestre que vem faça o mesmo com o francês, só pra zoar xD
4- Ordenar, e dar de César o que é de César. Bem, além de criar uma hierarquia entre as coisas a serem feitas, também ter um limite (finito) de coisas a se fazer, para que não sobrecarregue. O bom disso é que as coisas prioritárias são feitas logo, dando espaço para outras. Também uma divisão em categorias parece ajudar no intento; Até agora, a única categoria ordenada foi a dos livros a serem lidos, com 5 slots. Ainda estou fazendo uns testes, para não dar overflow na parada xD
5- Descansar. Afinal, até os guerreiros comemoram quando vencem batalhas. Aqui, é até uma questão de higiene mental: Descansar, e fazer outras bobagens, simplesmente para espairecer ^^

No mais, estou fazendo essas coisas de maneira bem lerda, pro corpo ir acostumando, e poder implementar coisas mais severas... Tirando isso, acho que só foram legais o sábado, pq fui ver Anjos e Demônios (Virtualmente estava com a Érica, mas eu estavaaaa \o/), comi um Brownie com Cappuccino (foda demais *.*), e falei um cadin com a Érica no telefone ={D, e com a Luíza no msn ^^ Ah, ia me esquecendo, terminei o artigo do Riemann, e estou terminando o seminário de Geometria de Finsler, A aula de formas diferenciais, e os trabalhos de Kaluza-Klein e submersão \o/ Bora ver se desa vez dá certo, até pq cantar vitória antes do tempo não é nada bom ;p

See ya at the Next Mission o/

domingo, 24 de maio de 2009

Sobre estar só

Bem, vamos a mais um ensaio chato sobre a pessoa deste que vos fala... Hoje, quase fiquei o dia todo em casa, mas uma súbita vontade de pegar um vento me impeliu para fora dos limites de minha prisão domiciliar. Tomei meu banhinho, coloquei minha roupinha, e lá foi eu para uma sessão de sereno, um cappuccino e uma fatia de torta de chocolate ^^

O sereno foi tomado, e até encontrei o Lúcio tomando umas biritas com o povo, mas não fiquei por lá, já que minha empreitada era solitária. Fiquei pensando um pouco no meu seminário sobre geometria de Finsler, e outras coisas mais do meio acadêmico. Chegando ao Shopping Sul, notei que o mesmo estava perto de fechar, e a cafeteria já estava praticamente empacotada. "Droga", pensei comigo mesmo, mas não algo que realmente me abalou. Calmamente saí de lá, em direção a um quiosque perto de casa que vende pastéis, e outras frituras. Comida saudável e gostosa é o que há ^^

No meio do caminho, começou a cair uma garoa, que foi se intensificando até chegar a uma chuva fina... Como todo mundo sabe, chuvas são coisas boas demais, e fazia um tempo que não tomava um banho... Bom demais! Mas aí eu comecei a pensar em uma coisa: Eu sou uma pessoa só. Não só de estar sozinho, mas só de mente mesmo... Tipo, é como se eu não tivesse uma única pessoa que me entendesse mesmo, pensasse como eu penso, essas coisas... Sendo mais místico, posso dizer que eu acho que não tenho alma gêmea... Note que isso é diferente de, por exemplo, não ter uma musa, assunto do último post do fotolog... Pode ser que esteja me equivocando (afinal, tenho apenas 25 anos de vida), mas parece que esse ser é inexistente em meu mundo, ou se existe, deve estar em um nível social que eu faço o favor de ignorar, ou não acessível por causa da idade... O ruim é que isso vai me fazer retrair mais um pouco, tornando minha solidão mais aguda... Mas, como eu gosto de minha companhia a maioria do tempo, então beleza...

No mais, não tem o que ser dito, apesar deu estar falando que vou piorar meu trato social, me tornando mais recluso, e "comunicando" isso num meio aberto... Mas tem gente que precisa esquentar a água para fazer o café, não? ^^

See ya at the Gates of the Oblivion o/

quinta-feira, 21 de maio de 2009

A Inércia e a Preguiça (e tomara que o último mimimi sobre isso /o\ )

Para iniciar essa discussão (e espero do fundo de minh'alma que seja a última), gostaria de citar a primeira Lei de Newton, lembrada de minha memória, e provavelmente parecendo mais um mantra batido:

"Um corpo tende a ficar em repouso, ou em movimento uniforme, se a resultante das forças sobre o corpo for identicamente nula."

Até aqui tudo bem, pois todo mundo está careca de saber isso. Essa lei também é dita lei de inércia, e trata, nas entrelinhas, de descrever essa tal inércia, que podemos representar, intuitivamente, como a característica que um corpo tem de resistir a mudança de estado de movimento. Não quero me deter nessa parte, pois isso é motivo de discussões acaloradas até hoje, mas queria tentar traçar um paralelo entre isso e minha situação pessoal atual. (Tecnicamente, não é comparar, é mais fornecer uma epígrafe legal, pra motivar o assunto. Mas estou me alongando demais, so let's go dude o/ )

Bem, todo mundo sabe (que nada, só a minha estimada única leitora ^^) que estou tentando levar uma vida de estudo, para que o plano de dominação mundial saia do papel. Só que acho que não estou levando de maneira séria esse programa. Eu começo, fico uma semana fazendo tudo direitinho, mas aí bate a preguiça, o dia de folga fica para ser o dia da reposição, e a tentação de ceder uma vez vira duas, três, e por fim todo o estratagema de ordenamento foi ao chão. Não estou dizendo que descansar, tirar um dia de folga é o problema, só que me parece que não estou sendo honesto com a minha pessoa... Isso particularmente me entristece um bocado, ainda mais quando sou confrontado com isso... Estou me deixando dominar facilmente pela inércia de meus antigos vícios, e estou sentindo na pele que break vicious ties is not so easy as I thought ;~~

Acho que vou trocar um pouco a abordagem dessa vez: Tentar levar uma vida espartana, ser mais honesto comigo mesmo, pois esse incômodo tem que parar, porcaria! Eu já mergulhei dentro de mim, já vasculhei os confins do meu ser, e é isso que quero fazer, com muita sorte até o fim dos meus dias... Então, que A Revolução começe de vez, antes que o carro lhe atropele, e morra que nem um coitado, sem ao menos o direito a uma lápide, dizendo:

"Se fodeu, mas pelo menos debateu-se até o fim contra os títereiros que o tolhiam da liberdade, e quase a conseguiu..." (desculpe, me empolgo as vezes xD)

Enfim, espero mesmo que esta seja the last complain, porque agora o sangue vai jorrar... E é sério. Estou realmente com ódio de mim mesmo por não estar conseguindo pilotar o Gundam Aurélio. Cansar de reclamar, e por a mão na massa, porque é isso que está faltando na vida desse que vos fala ^^

Provavelmente devem estar cansados de ficar me ouvindo reclamar da vida (eu mesmo já estou com vontade de me chicotear um cadin ;p) bora pra uma das funções menos utilizadas atualmente deste treco: O site

http://video.if.usp.br/aulas

é a videoteca do Instituto de Física da USP (Jura? ¬¬) e tem uns vídeos legais sobre um bocado de coisa...

No mais, espero que tenham gostado de mais essa imersão tediosa na psique deste que vos fala...

See ya at the next Void o/ (Ouvindo Kiko Loureiro e Dreamtheater, e com saudades de uma certa mocinha ^^)

domingo, 3 de maio de 2009

A chuva lava a alma, não? ^^

Para a maioria das pessoas, essa frase nada mais é que um mantra mais que batido; Para mim, uma verdade incontestável. Claro que falo isso por experiência pessoal, mas que rito não seria verdadeiro para uma pessoa se ela está de mente aberta, pensativa, em verdade, em tal estado de consciência que a permita realizar uma auto-análise, e chegar a conclusões que não chegaria da maneira habitual? Alguns rezam a seus deuses, outros cheiram incensos e consultam búzios, eu tomo um bom banho de chuva... Nunca é intencional, é verdade, mas que epifania é? =D

Bem, iniciando a estória de hoje, senhoras e senhores, lá estava eu em minha casa, com uma puta preguiça, em plena tarde de sábado. Claro que deveria ter ido para a faculdade, pois participo do clube de filosofia (perdão se eu não fui!), mas achei melhor ficar em casa, pois estava com um pouco de dor de cabeça, e queria descansar mais cinco minutos... A tarde passou sonolenta e amena, até a hora do filme da seção de sábado, que foi particularmente traumático para minha pessoa; O nome do filme, se me lembro bem, era Enlaçados pelo Destino, com o Nicholas Cage, e basicamente conta a estória de um policial que, sem gorjeta para dar para uma garçonete (a heroína da estória), promete passar no dia seguinte para dá-la, ou dividir o prêmio da loteria, pois possuía um bilhete cujo resultado seria sorteado horas mais tarde do mesmo dia. Não preciso contar mais nada né? Ele é casado no começo do filme, mas a sua mulher é uma daquelas moças pobres de espírito, e blábláblá... O filme me é traumático pois ele é um filme feliz, e vocês sabem como o seu querido locutor é mole que nem manteiga... Vai entender ;p

Daí resolvi me livrar dessa carga de sentimentalismo assistindo um dos filmes que baixei, chamado Autopsy... O filme é um daqueles zilhões de terror adolescente, e até mais palhinha, por sinal, mas teve uma cena que me foi muito revigorante, lá pelos final do filme: A cena consistia, basicamente, no namorado da mocinha (pra variar, era uma heroína ;p) em uma mesa de cirurgia, com os seus órgãos dependurados em volta, funcionando normalmente... Pensem numa árvore saindo do tronco do rapaz, com seus órgãos sendo os frutos... Nem eu mesmo teria pensado em algo tão fodástico *.*

Depois disso, comecei a ler um pouco de quadrinhos. Como sou fã do Batman, resolvi voltar a ler, uma saga atual, intitulada A Batalha pelo Manto. Saga legal, isso vai me fazer voltar a ler as coisas dele ^^

Bem, o dia foi um dia puro de morgação, até que recebi uma mensagem, da minha querida e estimada amiga Érica... Perguntou como estava, e dizia que queria bater um papo ;p Claro que quis, ao longo do dia, chatear um cadin com ela, pois gosto de conversar com esta gentil mocinha... Mas, como o dia era pra morgar, e sei que o sabado dela é bem atarefado, resolvi me entregar a preguiça, como contei até aqui... Mas de repente fui assaltado por uma vontade avassaladora de prosear com ela, e quando dei por mim, já estava na porta de casa, propriamente vestido e com o produto do furto ao meu cofrinho, o Sei lá... Para tentar me desviar dessa ímpeto, racionalizei o mantra de que estava saindo não só para prosear com ela, mas também para esticar as pernas, afinal fiquei em casa o dia todo. Ah, e comprar crédito para falar com minha mãe também, pois no domingo seria um saco fazê-lo...

E aqui é que começa a estória, que podemos encurtar pois não há nada de relevante neste trecho, só que parece que o universo conspirou para que eu não encontrasse nenhuma bodega sequer que vendesse créditos para Oi, impelindo-me até o Shopping, cerca de dez quadras depois de minha casa... Mas nem mesmo lá, pois já eram cerca de dez horas da noite...

Bem, claro que fiquei chateado, mas tinha que me conformar com essa sina. Indo embora para casa, uma garoa gentilmente começou a tocar meu rosto, em um misto de consolo a minha empreitada falha, e um brado de vitória do destino, que me pus a pensar na situação atual deste que vos fala... Daí, entre a miríade de coisas que eu pensei, consegui extrair as seguintes coisas:

1- Realmente, exorcizei o meu fantasma do natal passado. Digo isso pq realmente estou sendo indiferente à situação, mesmo depois do ocorrido na quinta (estranhamente, ela veio me falar sobre o status deceased dela), onde a reação natural, se eu ainda tivesse algo, seria de confortá-la, ou algo parecido. Claro que não sou indiferente ao todo (afinal, sou mole como manteiga ;p), mas nem como uma amiga estou vendo mais... Provavelmente, deve ser o amadurecimento de minha pessoa, ou fruto de resoluções tomadas em outros carnavais... O fato é que, finalmente, the Ghost has been Banished \o/

2- Minha estima pela minha única expectadora está aumentando. Não sei como você irá reagir quanto a isso, mas espero que seja algo recíproco... Também não quero que isto seja mal-interpretado, até porque não tem o que se pensar sobre; És uma amiga, inestimável e única, da qual nunca mais sairei de perto, nem deixarei ao relento... Eu mesmo parei de pensar aqui, pois poderia me confundir em meus pensamentos, e prefiro que isto agora seja mantido em um singelo sono, para amanhã ser esmiúçado (sempre me esquivo assim né? ;p)

3- Tenho que estudar. Essa já é velha, e já disse que o estou fazendo, mas agora sei o que estou querendo dizer, e alcançar com isso. Sempre foi meio enevoado para mim, e repetia meus objetivos como um mantra, para que eu mesmo acreditasse na veracidade dos mesmos... Mas agora consegui delinear algo, e quero ver como este desenho se concretiza. Cansei de ficar reclamando de falta de organização, trabalhos dados que eu não goste, e desse mimimi todo... Finally \o/

Teve coisas a mais que eu pensei, mas acho que elas vão ter que esperar outra ocasião para serem desvendadas. No mais, o domingo também foi legal, fiquei lapidando algumas idéias, e morgando vendo os filmes O Rapto do Menino Dourado (filme foda *.*), e Endiabrado (gosto demais da Elizabeth Hurley e seu inglês britânico =D)... Ah, e uma nova tentativa de falar com a Érica =D

See ya at the Next Void o/

sexta-feira, 1 de maio de 2009

A vida as vezes eh topologicamente circular ;p

É com esse título complicado que começamos o post de hoje, senhoras e senhores... Exclarecendo, disse que a vida pode dar voltas, pura e simples. Mas porque estou dizendo isso? Vamos lá:

Em primeiro lugar, tive as minhas espectativas com respeito a meu doutorado torpedeadas pelo professor, como tinha dito anteriormente. E não é que depois do seminário que eu apresentei (e diga-se de passagem que eu tive que reapresentá-lo umas três vezes, porque o professor sempre queria que alguém assistisse, ou tava só me testando mesmo), ele veio com outra conversa? Lúcio (paranoicamente) disse que talvez a empolgação dele era por causa dos expectadores do mestrado, sem orientadores, e tal, mas o desfecho de tudo é que nos foi permitido estudar em paralelo as idéias de submersão e almost products. Bem, Vitória ^^\/

Em segundo... Bem, não tem segundo ;p Poderia divagar sobre algo que aconteceu essa noite (sim, isso mesmo senhorita única leitora xD), mas era algo não previsto pra ser esmiúçado, não hoje... Podemos dissertar outro dia, mas acho que a chama tênue disso vai se apagar... Ah se vai... ^^

No mais, semana normal, estudando pacas, e com previsão de trazer coisas prontas \o/ será mesmo?

No mais, see ya at the next Void o/

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Não ter dias de descuido...

Bem, esse é o aforismo n. 264, do livro a Arte da prudência, de Baltazar Grácian. Ele surgiu de uma brincadeira que estou fazendo para ler este livro: Quando quero lê-lo, escolho um aforismo aleatório, que nem aquelas caixinhas de tirar sorte... Sim, é interessante fazer isso, embora não acredite nas coisas que fazem as pessoas acharem que isso é místico. Para mim, é apenas uma brincadeira ^^

Enfim, mesmo assim não posso deixar de me divertir com a coincidência. Digo isso porque está semana estava pensando nessas coisas, para variar, e me deparo com esse aí... Sendo bem redundante, isso quer dizer que você não deve dormir no ponto, não deve "marcar". Sempre estar preparado para as coisas, não deixar ao léu... A graça disso tudo é que eu sempre fiz justamente o contrário: Deixo as coisas para a última hora, não cumpro as metas que me imponho... Enfim, o oposto do Marco que estou tentando criar atualmente. Bem, a reclamação seria até sem sentido, devido ao fato de, até hoje, "ter dado certo", e acho que isso é por causa da minha velocidade de raciocínio. (não sou inteligente, apenas penso rápido ;p) A reclamação aparecia pelo fato disso me incomodar, pois acho que quando uma pessoa tem algo, ela deve sempre otimizar isso, como se fosse uma obrigação... Lógico que não tenho feito isso, pois sempre que começo a criar uma rotina, meu cérebro e meus vícios acabam por me sabotar, e acabo cedendo... Mas isso me incomoda bastante, a ponto de hoje eu realmente estar querendo efetuar a mudança para um Marco mais aplicado, pois não posso ser escravo das minhas vontades mais fundamentais: Em suma, tenho que recuperar o controle total do Gundam Aurélio, pra poder dominar o mundo =D

Outra coisa que acho que vale a pena discutir, mas só de bobagem mesmo, é um Episódio de Sobrenatural que eu vi essa semana no Sbt. O episódio é o 2.17, Heart, no qual os caras estão caçando lobisomens, e um deles (eu não lembro o nome xD) se identificou com a mocinha, que era uma metamorfa também, mas inconsciente ;p O que importa do episódio é que a identificação é mútua (rola um affair até lá pelo meio do episódio), e a cena final, onde ela pede para que ele a mate, pois ela não pode viver com maldição da licantropia... A cena é deprezinha, mas eu sou mais mole que manteiga, então fiquei bem pensativo ;p Mas isso é bobagem minha, deixa pra lá xD

Bem, o que eu queria falar com toda essa enrolação é que as vezes acho que não estou fazendo as coisas com o meu 100%, o que contraria toda a minha vinda para cá, e meus planos de dominação mundial. Que também me joguei na depressão de novo, mas de maneira proposital. Claro que pessoas normais não fazem isso, mas gosto de me meter nesse estado, pois parece que penso melhor, e saio dela mais fortalecido... Tenho o controle total da situação, embora todo mundo ache uma falácia isso... O chato desse estado são esses lances como o episódio, mas mesmo sem estar nele, eu sou humano, after all ^^ E é legal demais sê-lo!

See ya at the Next Void o/

terça-feira, 21 de abril de 2009

Caixa de Pandora

Bem, a semana até foi calma, embora pouco produtiva... Não sei como, mas acabei perdendo o pique do sono, daí desandou um pouco a escala, desacelerando todas as coisas... Isso é algo para ser sanado nessa semana, então beleza ^^
A coisa fora do habitual hoje foi um almoço em um restaurante da orla, até que carinho ;p Pescada ao molho de camarão é bom =D, mas o problema foi o couvert, que estava tocando e adriana calcanhotto pra baixo... Como eu não pude ficar totalmente deprimido no domingo (tanto que estava ouvindo Belchior, Pato Fú e Adriana de manhã ;p) Aí, como estava acompanhado do Lúcio, foi dois tempos pra descer uma dose da "marvada", também conhecida como "branquinha", e lascou-se... Herondy estava junto, ai começou um duelo psicológico, pq parecia que Herondy estava deprimido (embora ache que ele estava até que bem ;p), e eles estavam querendo rebater as coisas pra minhas idiossincrasias... Isso ao som de música popular deprê... Vai entender como minha vida é xD

Bem, o problema deu beber é que as minhas epifanias surgem nesse estado alterado (digo alterado, mas ainda estou ciente da realidade que me cerca, e ciente das minhas faculdades motoras ;p) e meu pensamento lógico flui que é uma beleza... O resultado disso é que deu pra resolver um problema importante que estava me corroendo faz um tempo... Falta escrever mais calmamente sobre, mas a idéia principal está clara na minha mente. Ponto para o Álcool \o/

No mais, o dia foi normal... Mas essa coisa foi boa pra reafirmar um cadin do meu ego intelectual xD

See ya at the next Void o/

Ps.: Quase ia me esquecendo... Caixa de Pandora é como eu chamo o âmago da minha psique, aquela parte que você não mostra nem pra si mesmo as vezes, quiçá para os outros... Para quem sabe o mito, o nome cai como uma luva ^^

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Percalços da vida ;p

Bem, ontem foi um dia chato, pq me senti naqueles filmes de guerra, com submarinos... A sensação foi mais ou menos essa:

"A cena é a sala principal de um submarino. Luzes piscando em painéis, pessoas lendo instrumentos de navegação, outras digitando em teclados instruções e medidas... Destes se destacam o Imediato, que está debruçado sobre um periscópio, e o Almirante, que está sereno em seu posto. Ao verificar o periscópio, o Imediato fala, levemente receoso:

- Senhor, senhor, os navios não estão obedecendo as suas ordens.
- Não? - A indagação pareceu perturbar levemente o Almirante. Após pensar um pouco, fala para um dos oficiais que está com um microfone à sua frente:
- Avise de minha decisão mais uma vez, e diga que será a última.
O rapaz faz o que o seu comandante manda, em meio a alguns ruídos metálicos, provavelmente vindos de um choque do submarino com uma corrente marítima... Passados alguns minutos, o Imediato confirma ao tirar exasperado os olhos do periscópio:
- Senhor, parece que eles se recusam a obedecê-lo.
Sem ao menos pestanejar, o comandante emite a ordem:
- Senhores, preparar para lançamento! Lancem os números 2 e 4.
- Mas senhor... - retruca o imediato atônito. - Talvez eles mudem o curso mais tarde. Não acho preciso ser tão enérgico...
- Ouça bem, caro imediato: Quem manda nesta jurisdição sou eu, e quem não segue as minhas ordens, ou não sabe seguir ordem alguma, deve sofrer represálias enérgicas para saber quem é que está no comando...
"Está certo então." Pensa o imediato, confirmando o naufrágio dos navios pelo periscópio... "

Bem, não foi exatamente isso que aconteceu (apesar de um submarino ser legal =D) mas foi como eu me senti ao conversar ontem com o professor. Na realidade, isso já vem se arrastanto há eras, mas parece que a gota d'agua foi ontem... Deu um ódio tão grande, que tive que largar tudo e ir meditar um cadin... O resultado final foi bom, pq emergiu mais uma resolução de minha vida: Tenho que fazer as coisas por mim mesmo, para obter o respeito necessário, mas é importante saber para quem você vai mostrar isso... A cada dia que passa, parece que estou nadando contra um rio de melado, ou de vidro, de tão viscoso que é. Praticamente não estou saindo do lugar. Tá, isso em grande parte é culpa minha, mas não quero ser pau mandado de ninguém também... Tudo bem que existe um cronograma, e tal, mas que custa ouvir as idéias dos outros, e discutir? Às vezes me sinto (e já disse isso para alguém, só não me lembro ;p) como um chinês autista discutindo as coisas com os outros, ou que estou discutindo com trolls coisas elementares...

No mais, resolvi criar um cronograma (épico, diga-se de passagem xD) para ver se consolido a organização da minha rotina... Vou deixar de mimimi, e abrir espaço para coisas mais produtivas...

See ya at the next Void o/

segunda-feira, 13 de abril de 2009

About the Revolution


Flagrado estudando ;p

Bem, sobre as coisas, não tem muito o que falar... Os objetivos ainda estão na casa dos 20%, então sem rascunhos ;~~ Só que as leituras estão sendo proveitosas, e que teve uns dias de bebedeira e conversa, que serão esmiuçados outro dia ^^

Destaque para o talvez clube de filosofia, que foi iniciado com a leitura do Crítica da Razão Pura, de Immanuel Kant.

See ya at the next Star o/

terça-feira, 7 de abril de 2009

The Revolution Begins!

Bem, a revolução vai começar... Ano novo, vida nova, estou com a faca, queijo, pão, e um copo de café na mesa... Atacar!!!

Mas falando sério agora... Eu voltei com uma mentalidade diferente, mas estou fazendo o favor de me sabotar cedendo às minhas tentações/compulsões... Tenho que parar com isso...

Coisas a se fazer este mês:

1- Terminar o artigo de submersão, a tradução do livro de campos clássicos, o estudo de espinores do Penrose, O livro do Bleecker, o outras coisas a mais;

2- Terminar de revisar a dissertação, e me livrar logo desse peso;

3- Terminar de ler o que estou lendo, e criar o hábito de terminar de ler o que começa;

4- Dominar o mundo.

No mais, eu acho que vou começar o hábito de alimentar isso com mais posts, pelo menos pra espairecer um pouco... Junto com o fotolog, pra manter a mim mesmo informado sobre alguns aspectos da minha vida...

See ya at the next Void o/