quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O que procuramos nas pessoas?

     Bem, vindo pro Departamento (pois é, eu estudo quando todo mundo tira folga ¬¬') fiquei pensando na frase acima… O que exatamente nos motiva a querer a companhia de outras pessoas? Inicialmente, você pode dar a resposta que eu acho até um pouco ingênua: Procuramos semelhanças entre nós e as outras pessoas, queremos amigos para poder dialogar sobre as coisas, e pans… Mas pensa um pouco: Alguém parecido com você seria um pouco chato, não? Imagine se dialogando consigo mesmo, por exemplo. A menos que você seja uma pessoa não-clinicamente diagnosticada (como talvez eu seja :P) ou talvez um pouco mais inquisitora, você terá uma pessoa que concordará quase que completamente com a sua opinião, no máximo dando um ou outro pitaco, mas sem contribuir concretamente com algo… Isso me faz pensar que podemos relaxar isso, e então queremos pessoas ao nosso redor que pensem, tenham as suas próprias opiniões, e as saibam exprimir de forma lógica…

     Certo, então queremos pessoas não tão parecidas conosco, certo? Bem, isso esclarece quase nada, pois na verdade o que queria era talvez tentar exprimir razões, coisas que nos fazem querer a companhia de outros. Bem, vou tentar olhar pra mim mesmo então, pra ver se sai algo… O que eu procuro numa pessoa? Basicamente, eu acho que, embora não seja a maçã mais elétrica do cesto, quero alguém pra conversar, talvez sobre qualquer coisa, em qualquer lugar… Não precisa ser uma pessoa com conhecimento enciclopédico, pois me parece (e tomara que eu não esteja muito errado) que não se precisa ter lido Do Contrato Social, por exemplo, para se discutir a idéia de políticas sociais, e talz. O que eu acredito que se precise é de um cérebro, mas na forma de pensamento lógico e argumentação. Não quero pessoas que tenham idéias prontas, mas que antes de mais nada estejam dispostas a dialogar sobre elas. Poderia continuar aqui até amanhã, mas vamos prosseguir…

     Outra coisa que eu procuro é a não-tão-seriedade assim para com a vida. Tá, de acordo com o que eu acho, temos que levar as coisas a sério, mas o que quero dizer é que tem pessoas que levam as coisas a sério demais. Pessoas que se irritam fácil, não toleram falhas dos outros, parece que a cada dia elas estão ficando mais comuns, sei lá. Não estou dizendo pra todo mundo ser porra-louca e virar loucura total, mas não é o fim do mundo quando o bolo sola, sabia? Mais um ponto que eu não preciso me alongar, pois achei a frase certa: Pessoas zen, cool-minded… Ou na Vibe, dá no mesmo xD

     Bem, mas acho que escrevendo um pouco consigo ver melhor algumas coisas. Acho que o que procuramos nas pessoas deva ser aquele sentimento de familiaridade, aquele “quê” que te deixa bem perto da pessoa… Companheirismo é algo que emerge naturalmente dessa relação, quando correspondida. Acho que com isso, não precisa a pessoa concordar com você, nem precisa conversar com você, pois você se sente bem, se sente em paz (credo, que parágrafo mais auto-ajuda /o\) Pois bem, paremos por aqui, e esse papo continua outro dia… E você, o que procura nas pessoas?

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Aurélio (O Novo CD da Alanis é legal oh ^^)

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Dissertação :P

     Faz um tempo que estou enrolando, e depois de uma porrada de contratempos, olha a minha dissertação mó foda aew \o/

(Se não conseguir visualizar, clica aqui.)

O legal desse trabalho é que, além de render uns dois artigos, foi uma coisa que eu parei de escrever no meio do caminho (eu me disperso pra caralho x.x), e tive que terminá-la com a faca na garganta… Não contente com isso, eu demorei um pouco pra entregar a versão final, e no exato dia que tinha reunido toda a papelada, o Hd no notebook simplesmente deixou essa existência, acredita? Puta sorte foi que eu mandei uma cópia pr’um dos orientandos do meu orientador, pois ele estava estudando umas coisas da parte inicial desta. Eu tinha uma que tinha impresso pra corrigir, e daí foi simples redigitar tudo, e entregar. Agora, só falta o diploma, pra finalmente eu poder ser chamado de Msc Aurélio :P

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Aurélio (Jogando Megaman X4, pra desopilar um bocadinho ^^)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Espada de Dâmocles? Duas, por favor…

     Bem, para iniciar este post, gostaria de contar uma pequena anedota moral, creditada a Cícero, orador romano, que cita como sendo de um camarada chamado Timaeus de Tauromenium, e faz parte do folclore da Sícilia antiga. (Para mais detalhes, pode começar por aqui) Sem mais delongas, vamos lá:

     Era uma vez, nas terras de Siracusa, um cortesão chamado Dâmocles, da corte do rei Dionísio II, o tirano local. Todo dia Dâmocles derramava vários elogios para o seu senhor, dizendo o quão afortunado e cercado de coisas magníficas ele estava. Dionísio, cansado da tolice de seu cortesão, propôs a ele que trocassem de lugar por um dia, para que ele pudesse provar dessas bênçãos. No dia seguinte, Dâmocles foi tratado como o rei, com honrarias e toda a pompa possível. No fim do dia, foi servido um banquete em sua homenagem, e ao fim deste parcebeu, para o seu desespero, uma espada afiadíssima acima do trono, segura apenas por um mísero fio de cabelo. Horrorizado, fita Dionísio ao seu lado, que retruca:

     - Você está surpreso? Eu cheguei ao poder com o uso da violência, e fiz muitos inimigos. Cada dia a mais que governo esta cidade, minha vida passa por um perigo igual ao que a sua está passando agorea.

Percebendo o quão tolo foi, pediu para que eles desfizessem o acordo, pois não queria ser mais tão afortunado.

     Bem, interpretações à parte, a verdade é que parece que respondo bem sob pressão, embora esse semestre eu tenha abusado um bocadinho dela. Quase que a corda rompe e, sinceramente, eu não estou nem um pouco preparado, ou ainda não precebi a real gravidade do que pode acontecer se ela se romper… Tenho que tomar medidas mais enérgicas, para que eu consiga fazer as coisas de maneira mais eficiente… Este ano eu fiz um bocado de coisa, mas ainda não o suficiente. Tenho que correr atrás disso, e parar de ficar me lamentando pelos cantos, e escapando pelas frestas dos meus vícios. É engraçado como se deixar levar, escapar das coisas, é tremendamente mais fácil…

     Enfim, mimimi’s à parte, este ano foi um ano bom, embora um pouco conturbado, e estou retomando esta bagaça, pra ser o estopim da tão aguardada Revolução!

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Aurélio (Ouvindo OST de Tron Legacy, Puta merda \o/)