domingo, 3 de maio de 2009

A chuva lava a alma, não? ^^

Para a maioria das pessoas, essa frase nada mais é que um mantra mais que batido; Para mim, uma verdade incontestável. Claro que falo isso por experiência pessoal, mas que rito não seria verdadeiro para uma pessoa se ela está de mente aberta, pensativa, em verdade, em tal estado de consciência que a permita realizar uma auto-análise, e chegar a conclusões que não chegaria da maneira habitual? Alguns rezam a seus deuses, outros cheiram incensos e consultam búzios, eu tomo um bom banho de chuva... Nunca é intencional, é verdade, mas que epifania é? =D

Bem, iniciando a estória de hoje, senhoras e senhores, lá estava eu em minha casa, com uma puta preguiça, em plena tarde de sábado. Claro que deveria ter ido para a faculdade, pois participo do clube de filosofia (perdão se eu não fui!), mas achei melhor ficar em casa, pois estava com um pouco de dor de cabeça, e queria descansar mais cinco minutos... A tarde passou sonolenta e amena, até a hora do filme da seção de sábado, que foi particularmente traumático para minha pessoa; O nome do filme, se me lembro bem, era Enlaçados pelo Destino, com o Nicholas Cage, e basicamente conta a estória de um policial que, sem gorjeta para dar para uma garçonete (a heroína da estória), promete passar no dia seguinte para dá-la, ou dividir o prêmio da loteria, pois possuía um bilhete cujo resultado seria sorteado horas mais tarde do mesmo dia. Não preciso contar mais nada né? Ele é casado no começo do filme, mas a sua mulher é uma daquelas moças pobres de espírito, e blábláblá... O filme me é traumático pois ele é um filme feliz, e vocês sabem como o seu querido locutor é mole que nem manteiga... Vai entender ;p

Daí resolvi me livrar dessa carga de sentimentalismo assistindo um dos filmes que baixei, chamado Autopsy... O filme é um daqueles zilhões de terror adolescente, e até mais palhinha, por sinal, mas teve uma cena que me foi muito revigorante, lá pelos final do filme: A cena consistia, basicamente, no namorado da mocinha (pra variar, era uma heroína ;p) em uma mesa de cirurgia, com os seus órgãos dependurados em volta, funcionando normalmente... Pensem numa árvore saindo do tronco do rapaz, com seus órgãos sendo os frutos... Nem eu mesmo teria pensado em algo tão fodástico *.*

Depois disso, comecei a ler um pouco de quadrinhos. Como sou fã do Batman, resolvi voltar a ler, uma saga atual, intitulada A Batalha pelo Manto. Saga legal, isso vai me fazer voltar a ler as coisas dele ^^

Bem, o dia foi um dia puro de morgação, até que recebi uma mensagem, da minha querida e estimada amiga Érica... Perguntou como estava, e dizia que queria bater um papo ;p Claro que quis, ao longo do dia, chatear um cadin com ela, pois gosto de conversar com esta gentil mocinha... Mas, como o dia era pra morgar, e sei que o sabado dela é bem atarefado, resolvi me entregar a preguiça, como contei até aqui... Mas de repente fui assaltado por uma vontade avassaladora de prosear com ela, e quando dei por mim, já estava na porta de casa, propriamente vestido e com o produto do furto ao meu cofrinho, o Sei lá... Para tentar me desviar dessa ímpeto, racionalizei o mantra de que estava saindo não só para prosear com ela, mas também para esticar as pernas, afinal fiquei em casa o dia todo. Ah, e comprar crédito para falar com minha mãe também, pois no domingo seria um saco fazê-lo...

E aqui é que começa a estória, que podemos encurtar pois não há nada de relevante neste trecho, só que parece que o universo conspirou para que eu não encontrasse nenhuma bodega sequer que vendesse créditos para Oi, impelindo-me até o Shopping, cerca de dez quadras depois de minha casa... Mas nem mesmo lá, pois já eram cerca de dez horas da noite...

Bem, claro que fiquei chateado, mas tinha que me conformar com essa sina. Indo embora para casa, uma garoa gentilmente começou a tocar meu rosto, em um misto de consolo a minha empreitada falha, e um brado de vitória do destino, que me pus a pensar na situação atual deste que vos fala... Daí, entre a miríade de coisas que eu pensei, consegui extrair as seguintes coisas:

1- Realmente, exorcizei o meu fantasma do natal passado. Digo isso pq realmente estou sendo indiferente à situação, mesmo depois do ocorrido na quinta (estranhamente, ela veio me falar sobre o status deceased dela), onde a reação natural, se eu ainda tivesse algo, seria de confortá-la, ou algo parecido. Claro que não sou indiferente ao todo (afinal, sou mole como manteiga ;p), mas nem como uma amiga estou vendo mais... Provavelmente, deve ser o amadurecimento de minha pessoa, ou fruto de resoluções tomadas em outros carnavais... O fato é que, finalmente, the Ghost has been Banished \o/

2- Minha estima pela minha única expectadora está aumentando. Não sei como você irá reagir quanto a isso, mas espero que seja algo recíproco... Também não quero que isto seja mal-interpretado, até porque não tem o que se pensar sobre; És uma amiga, inestimável e única, da qual nunca mais sairei de perto, nem deixarei ao relento... Eu mesmo parei de pensar aqui, pois poderia me confundir em meus pensamentos, e prefiro que isto agora seja mantido em um singelo sono, para amanhã ser esmiúçado (sempre me esquivo assim né? ;p)

3- Tenho que estudar. Essa já é velha, e já disse que o estou fazendo, mas agora sei o que estou querendo dizer, e alcançar com isso. Sempre foi meio enevoado para mim, e repetia meus objetivos como um mantra, para que eu mesmo acreditasse na veracidade dos mesmos... Mas agora consegui delinear algo, e quero ver como este desenho se concretiza. Cansei de ficar reclamando de falta de organização, trabalhos dados que eu não goste, e desse mimimi todo... Finally \o/

Teve coisas a mais que eu pensei, mas acho que elas vão ter que esperar outra ocasião para serem desvendadas. No mais, o domingo também foi legal, fiquei lapidando algumas idéias, e morgando vendo os filmes O Rapto do Menino Dourado (filme foda *.*), e Endiabrado (gosto demais da Elizabeth Hurley e seu inglês britânico =D)... Ah, e uma nova tentativa de falar com a Érica =D

See ya at the Next Void o/

Nenhum comentário:

Postar um comentário