domingo, 27 de setembro de 2009

Um textinho simples sobre classes de equivalência

     Basicamente, numa discussão perdida com a minha querida senhora, fiquei de escrever alguma coisa sobre congruência modular, e o resultado foi isso aqui

Lendo agora, realmente acho que poderia ter escrito mais coisa… Mas vou mudá-lo assim que tiver tempo, até pq tem uma figura meio deslocada…

 

See ya at the Next Savepoint =D

Aurélio

sábado, 26 de setembro de 2009

Fábulas, Parte 01

     Bem, faz tempo que não posto alguma coisa, mas isso é pelo fato de estar com vários textos em mente, mas com falta de tempo pra terminá-los. Mas, relendo um dos meus livros de Rpg (O Livro das Sombras, Guia de Jogadores para Mago: A Ascensão), me deparei com uma parte na qual ele discute sobre a evolução na Trilha do mago… Blábláblás à parte, são ótimos textos e, ao relê-los, fiquei com vontade de compartilhar, pois felizmente eles o são genéricos o suficiente. São 4 textos, e farei o favor de dividí-lo, até porque jogar tudo de uma vez evita que seja processado com clareza. No mais, enjoy \o/ (Afinal, só a minha única leitora bonitonha que lê isso mesmo =D)

CÓLERA: O fazendeiro e o Camundongo

Moral: A fome de conhecimento corrói as pessoas destinadas à Trilha, mas um entusiasmo demasiado mata aqueles que se entregam a ele. 

     Há muito tempo atrás, numa pequena fazenda do interior, vivia um Camundongo cujo único desejo no mundo era visitar a cidade. No começo da primavera, o Fazendeiro, que era dono da fazenda, estava se preparando para viajar para a Cidade onde compraria algumas sementes. Enquanto colocava a sela no cavalo, ele observou o pequeno camundongo subindo com dificuldade numa bolsa no fundo da sua carroça.

     - Ei, pequeno Camundongo! O que você está fazendo? – Ele gritou.

     O pequeno camundongo valente chiou: – Eu vou viajar com você para a Cidade, pois parece que você está indo para lá.

     - O que você quer encontrar lá, Camundongo? – Perguntou o fazendeiro, surpreso.

     O pequeno camundongo, com os olhos brilhando de antecipação, respondeu: – A resposta para tudo. Certamente na Cidade deve haver alguém que justifique a minha jornada, e eu pretendo encontrá-la.

     O fazendeiro balançou a cabeça negativamente. – A jornada para a Cidade é longa. A sua resposta vale deixar sua família e amigos aqui na fazenda?

     Ela vale tanto que posso sofrer e morrer por ela, fazendeiro. Eu faria qualquer coisa para saber a resposta para tudo.

     - Bem – disse o fazendeiro, um pouco surpreso – Eu  não posso prometer a você a resposta, mas você é bem-vindo para se juntar a mim, se conseguir cuidar de si mesmo.

     – Eu ajudarei você de todas as maneiras que puder! Declarou impaciente o camundongo, acomodando-se precariamente na sacola.

     - Então – disse o fazendeiro – Eu dirijo a carroça, levo a gente até a Cidade e arranjo comida ao longo do caminho, se você tirar a lama dos cascos dos cavalos, certificar-se de que os pinos do eixo das rodas estão no lugar e engraxar minha sela.

     - Farei isso, e até mais. – Prometeu o pequeno camundongo ansioso. E foi direto ao trabalho.

     Quando o camundongo terminou, o fazendeiro, que ficara observando disse: – Você tem muito talento, Camundongo. Eu ficarei feliz de tê-lo na minha jornada para a Cidade. – Dizendo isso, ele montou o cavalo e estalou as rédeas. O cavalo começou a um trote lento e a carroça deu um solavanco para frente.

     O pequeno camundongo nunca tinha estado numa carroça antes e logo foi tomado pela sensação do vento soprando contra seu pêlo. Ele escalou até o topo da saca, bem próximo da beira da carroça e ficou nas pontas dos pés, nariz contra o vento. Justo nesse momento, a carroça passou por um sulco na estrada.

     O camundongo, abalado pelo choque, caiu da carroça diretamente sobre uma poça que estava no caminho da roda. O fazendeiro, ouvindo os chiados amedrontados do camundongo, puxou as rédeas do cavalo na hora certa.

      – O que você está fazendo nesta poça, camundongo? – Gritou o fazendeiro.

     O camundongo bravo e ensopado berrou: – Você balançou a carroça e eu caí nesta poça. Você deveria ser mais cuidadoso!

     - Você não preferia estar de volta na fazenda?

     – Realmente não. Mas eu preferia estar segurando as rédeas do que deixar que você continue me jogando nas poças de lama desta maneira! – Disse irritado o camundongo.

     - Então tente camundongo, e veja como se sai. – O fazendeiro subiu na carroça e apoiou a cabeça contra a saca enquanto o camundongo subiu na sela do cavalo, pegou as rédeas e puxou-as com toda a sua força. O cavalo, não sentindo nem de leve o puxão, continuou a comer alegremente a grama.

     Finalmente, o camundongo disse para o fazendeiro: – Você poderia puxar estas rédeas para que possamos pelo menos começar? – O fazendeiro puxou as rédeas, e ele e o camundongo estavam outra vez a caminho.

     Depois de algumas horas de viagem, o camundongo disse: – A estrada para a Cidade é muito mais longa e difícil do que eu esperava, e estou começando a sentir saudades de minha família…

     A trilha é muito mais longa e difícil do que você imagina até mesmo agora, camundongo, e você vai sentir ainda mais saudades da sua família. A Resposta ainda vale esse preço? – Sorriu o fazendeiro.

     Sem hesitação, o camundongo respondeu: – Sim! Eu não a abandonaria por todas as famílias do mundo.

     Algumas horas mais tarde, eles chegaram até um morro onde a trilha descia rapidamente até um vale rochoso. Quando começaram a descê-lo, o cavalo e a carroça pegaram velocidade, e o camundongo segurou as rédeas com mais firmeza. Logo, o cavalo e a carroça estavam fazendo as curvas na trilha íngreme rápido demais para o gosto do camundongo.

     Ele puxou as rédeas, mas o cavalo continuou a correr tão rápido quanto antes. Desesperado, ele puxou as rédeas, agora a carroça balançava precariamente atrás do cavalo. O fazendeiro, que estava dormindo, acordou e subiu até a frente da carroça. Pegando as rédeas, ele fez com que o cavalo diminuísse a velocidade antes que se chocasse com uma grande pedra na estrada que certamente iria fazer a carroça e seus ocupantes capotarem.

     - Camundongo, você não viu o morro íngreme e as pedras no caminho? – O fazendeiro perguntou irritado.

     O camundongo respondeu: – Sim, mas o cavalo não obedecia aos meus comandos.

     O fazendeiro disse: – Não é culpa do cavalo, mas sua, pois não tinha a habilidade para controlá-lo. Eu vou ficar com as rédeas, e você vai aprender a guiar um cavalo me observando.

     E assim fez o fazendeiro. Quanto ao pequeno camundongo espertalhão, durante o resto do dia, e o resto da jornada, ele observou cuidadosamente o fazendeiro, prestou atenção no caminho para a Cidade e nunca mais reclamou sobre quem segurava as rédeas.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Back to the project board (Again ¬¬)

     Bem, cá estamos em mais um mimimi, e porra, dessa vez eu demorei mesmo, não? Dessa vez, eu tenho boas justificativas: Cansaço, coisas pra caralho a se fazer, 24 horas de dia, complicações mentais (eh mow /o\) e trocentas coisas que acabaram me espezinhando a vida, e isso pq eu tinha um bocado de coisa engatilhada aqui…

     Mas, bem ou mal, eu consegui terminar de corrigir a dissertação, dar a primeira revisada no artigo do Riemann, e me orgazinar… No mais, teremos updates regulares nessa bagaça, e no fotolog tambem \o/ Bem, é só a minha querida menininha que lê isso, então beleza =D

     No mais, depois posto a dissertação, e o artigo… E vamos ter mais mudanças, mudanças! Colocar logo as engrenagens pra movimentar, senão o verão nunca vai aparecer….

See ya at the next Savepoint \o/

Aurélio